Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00037917, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889944

ABSTRACT

O objetivo foi identificar desigualdades na prática de atividade física de lazer e deslocamento ativo para escola em adolescentes brasileiros, bem como suas tendências de acordo com o sexo, tipo de escola, escolaridade materna e regiões geográficas de 2009 a 2015. Estudo descritivo baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009, 2012 e 2015. Foram considerados ativos no lazer aqueles que acumularam, no mínimo, 60 minutos por dia, em cinco ou mais dias da semana anteriores à entrevista. Para deslocamento ativo para escola, foi avaliado o transporte a pé ou de bicicleta para a escola na semana anterior à entrevista. Os desfechos foram estratificados pelo sexo, tipo de escola, escolaridade materna e regiões geográficas. As desigualdades foram avaliadas por meio de diferenças e razões entre as estimativas, bem como por índices sumários de desigualdade. Foram incluídos na PeNSE 2009, 2012 e 2015, 61.301, 61.145 e 51.192 escolares, respectivamente. A prevalência de atividade física de lazer foi 13,8% em 2009, 15,9% em 2012 e 14,7% em 2015; já para o deslocamento ativo para escola, foi 70,6%, 61,7%, 66,7%, respectivamente. Meninos apresentaram uma prevalência de 10 pontos percentuais (p.p.) maior de atividade física de lazer e cerca de 5p.p. no deslocamento ativo para escola do que as meninas. Escolares filhos de mães com maior escolaridade apresentaram, em média, uma prevalência de atividade física de lazer 10p.p. maior do que seu grupo extremo de comparação e cerca de 30p.p. menor com relação ao deslocamento ativo para escola. As desigualdades observadas permaneceram constantes ao longo do período avaliado. Foram identificadas desigualdades socioeconômicas e entre os sexos, que se mantiveram constantes ao longo do período analisado e que foram específicas para cada domínio de atividade física.


El objetivo fue identificar desigualdades en la práctica de actividad física durante el tiempo libre y desplazamiento activo hacia la escuela en adolescentes brasileños, así como sus tendencias de acuerdo con sexo, tipo de escuela, escolaridad materna y regiones geográficas desde 2009 hasta 2015. Estudio descriptivo, basado en datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE) de 2009, 2012 y 2015. Se consideraron activos durante el tiempo libre aquellos que acumularon, por lo menos, 60 minutos al día de actividad física durante cinco o más días a la semana anteriores a la entrevista. Para el desplazamiento activo hacia la escuela, se evaluó el transporte a pie o en bicicleta hacia la escuela durante la semana anterior a la entrevista. Los resultados se estratificaron por sexo, tipo de escuela, escolaridad materna y regiones geográficas. Las desigualdades se evaluaron mediante diferencias y razones entre las estimativas, así como por el sumario de los indices de desigualdad. Se incluyeron en el PeNSE 2009, 2012 y 2015, 61.301, 61.145 y 51.192 escolares, respectivamente. La prevalencia de actividad física durante el tiempo libre fue de un 13,8% en 2009, 15,9% en 2012 y 14,7% en 2015; ya para el desplazamiento activo hacia la escuela, fue 70,6%, 61,7%, 66,7%, respectivamente. Los niños presentaron una prevalencia de 10 puntos porcentuales (p.p.) mayor de actividad física durante el tiempo libre y cerca de 5p.p. en el desplazamiento activo hacia la escuela que las niñas. Los escolares -hijos de madres con mayor escolaridad- presentaron una prevalencia media de actividad física durante el tiempo libre 10p.p. mayor que su grupo extremo de comparación, y cerca de 30p.p. menor, con relación al desplazamiento activo hacia la escuela. Las desigualdades observadas permanecieron constantes a lo largo del período evaluado. Se identificaron desigualdades socioeconómicas y entre sexos, que se mantuvieron constantes a lo largo del período analizado, y que fueron específicas para cada dominio de actividad física.


The objective of this study was to identify inequalities in leisure-time physical activity and active commuting to school in Brazilian adolescents, as well as trends according to gender, type of school, maternal schooling, and geographic region, from 2009 to 2015. This was a descriptive study based on data from the Brazilian National School Health Survey (PeNSE) in 2009, 2012, and 2015. Students were defined as active in their leisure time when they practiced at least 60 minutes of physical activity a day on five or more of the seven days prior to the interview. Active commuting to school was defined as walking or biking to school on the week prior to the interview. The outcomes were stratified by gender, type of school, maternal schooling, and geographic region. Inequalities were assessed by differences and ratios between the estimates, as well as summary inequality indices. The 2009, 2012, and 2015 surveys included 61,301, 61,145, and 51,192 schoolchildren, respectively. Prevalence of leisure-time physical activity was 13.8% in 2009, 15.9% in 2012, and 14.7% in 2015; the rates for active commuting to school were 70.6%, 61.7%, and 66.7%, respectively. Boys showed 10 percentage points higher prevalence of leisure-time physical activity and 5 points higher active commuting to school than girls. Children of mothers with more schooling showed a mean of 10 percentage points higher prevalence of leisure-time physical activity than children of mothers with the lowest schooling and some 30 percentage points lower in relation to active commuting to school. The observed inequalities remained constant over the course of the period. The study identified socioeconomic and gender inequalities that remained constant throughout the period and which were specific to each domain of physical activity.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Students/statistics & numerical data , Exercise/physiology , Leisure Activities , Motor Activity/physiology , School Health Services , Socioeconomic Factors , Brazil , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Surveys , Age Factors , Mothers
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(6): 543-550, nov.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-769789

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar a associação entre a prática de atividades físicas, a participação nas aulas de educação física e indicadores de isolamento social em adolescentes. Métodos Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, baseado na análise secundária de dados, a partir de uma amostra representativa de estudantes (14-19 anos) do ensino médio da rede pública estadual (n = 4.207). Os dados foram coletados por meio do questionário Global School-based Student Health Survey. As variáveis independentes foram o nível de atividade física e a participação nas aulas de educação física, enquanto as variáveis dependentes foram dois indicadores de isolamento social (sentimento de solidão e ter poucos amigos). Na análise estatística, recorreu-se a procedimentos descritivos e inferenciais. Resultados A maioria dos sujeitos foi classificada como insuficientemente ativa (65,1%) e relatou não participar das aulas de educação física (64,9%). Aproximadamente 15,8% referiram sentimento de solidão e 19,5% reportaram ter até um amigo. Na análise bivariada, verificou-se uma proporção significativamente inferior de isolamento social entre os adolescentes que participavam das aulas de educação física. Na regressão logística binária, após ajustamento de variáveis, verificou-se que a participação nas aulas de educação física foi identificada como fator de proteção em relação ao indicador de isolamento social "ter poucos amigos", mas somente entre as moças. Conclusões A participação nas aulas de educação física está associada à menor isolamento social em adolescentes do sexo feminino.


Abstract Objective To analyze the association between physical activity, participation in Physical Education classes, and indicators of social isolation among adolescents. Methods This was an epidemiological study based on secondary analysis of data from a representative sample of students (14-19 years) from public high schools (n = 4,207). Data were collected through the questionnaire Global School-based Student Health Survey. The independent variables were the level of physical activity and enrollment in Physical Education classes, while the dependent variables were two indicators of social isolation (feeling of loneliness and having few friends). Descriptive and inferential procedures were used in the statistical analysis. Results Most of the adolescents were classified as insufficiently active (65.1%) and reported not attending Physical Education classes (64.9%). Approximately two in each ten participants reported feeling of loneliness (15.8%) and, in addition, about one in each five adolescents reported have only one friend (19.5%). In the bivariate analysis, a significantly lower proportion of individuals reporting social isolation was observed among adolescents who referred higher enrollment in Physical Education classes. After adjustment for confounding variables, binary logistic regression showed that attending Physical Education classes was identified as a protective factor in relation to the indicator of social isolation 'having few friends,' but only for girls. Conclusions It was concluded that participation in Physical Education classes is associated with reduced social isolation among female adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Adolescent Behavior/psychology , Motor Activity , Physical Education and Training/statistics & numerical data , Social Isolation/psychology , Students/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Students/statistics & numerical data
3.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705010

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre prática de atividades físicas no lazer (PAFL) e participação nas aulas de Educação Física (PAEF) com indicadores de comportamento sexual de risco (CSR) em estudantes adolescentes. Para tanto, adotou-se estudo transversal mediante análise secundária de dados de uma amostra representativa de estudantes do ensino médio da rede pública estadual de Pernambuco. Dados de 4.207 estudantes (14-19 anos) foram coletados mediante aplicação de questionário. Os adolescentes que relataram não ter usado preservativo na última relação sexual ou ter três ou mais parceiros ao longo da vida foram considerados expostos aos CSR. Nas análises de regressão logística o CSR foi definido como desfecho enquanto a PAFL e PAEF foram consideradas variáveis independentes. Sexo, faixa etária, afiliação religiosa, morar com os pais, consumo de álcool e tabagismo foram fatores incluídos nas análises como covariáveis. Observou-se que os adolescentes que relataram participar de pelo menos uma aula de Educação Física tinham chance 25% inferior de intercurso sexual sem uso de preservativo quando comparados àqueles que não participavam das aulas. Aqueles que referiram praticar AFL tinham chance 67% superior de relatarem experiência de intercurso sexual com três ou mais parceiros. A PAEF e a PAFL foram identificados como fatores associados a indicadores de CSR, mas o inesperado sentido da ligação entre PAFL e números de parceiros na vida exige aprofundamento da investigação nesta área.


The aim of this study was to analyze the association between physical activity during leisure time (PAL) and participation in physical education classes (PEC) with indicators of sexual risk behavior (SRB) in adolescents. It was a cross-sectional study using secondary analysis of data from a representative sample of high school students attended at the state public education system in Pernambuco. Data from 4,207 students (14-19 years) were collected by applying a previously validated questionnaire. Students who reported not have used a condom in the last intercourse and had three or more partners during their life were considered exposed to SRB. Logistic regression was performed with SRB set as dependent variable, PAL and PEC defined as independent variables, and sex, age group, religious affiliation, living with parents, alcohol consumption and smoking as potential confounders. It was observed that adolescents who reported have participated of PEC at least one time per week were 25% less likely to refer have not used condom in the last sexual intercourse in comparison with those who never participated in physical education classes. In relation to sexual intercourse, those who reported practice of PAL have a 67% higher likelihood to have had three or more partners in their lifetime sexual experience. It was concluded that PEC and PAL were associated with sexual risk behaviors, but the surprising direct association between PAL practice and number of sexual partners needs to be further investigated to elucidate causal pathways.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Adolescent , Adolescent , Motor Activity , Physical Education and Training , Sexual Behavior , Students
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL